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Sabem aquele momento em que reencontram um amigo por quem esperavam há tanto tempo? Aquele momento em que a saudade nos sufoca e há qualquer coisa estranha que parece tomar conta do teu peito? Aquele momento em que não sabes se choras ou ris e, então, hesitas entre o abraço ou a palavra e optas sempre, sempre, pelo abraço porque as palavras te fogem e são insuficientes? Sabem esse momento?
Esse momento é agora. As histórias por contar. As histórias para contar. E as linhas. E os pontos. E as palavras no outro lado do crochet...
Entre linhas, nas entrelinhas do regresso, fica o meu projeto de investigação, uma promessa quebrada, porque a uma noiva e a um plano de felicidade não se pode negar nada, e os amores e amigos do costume. E, ontem, a surpresa: uma flor que desabrocha naquele que era antes um dos meus catos bebés.
Estou feliz por voltar. E tenho ideias, mil ideias a dançar dentro de mim. Para já, uma surpresa...
... e, nas mãos, a vontade de criar emoções, e na ponta dos dedos, a vontade de vos contar como foi!!
E as palavras, ainda as palavras, que se atropelam e valsam entre Miguel Torga e Ricardo Reis
"Recomeça..../ Se puderes/ (...) Enquanto não alcances/ Não descanses. /De nenhum fruto queiras só metade." (Diário XIII)
"Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/ No mínimo que fazes." (Para ser grande, sê inteiro)
... aqui, deste lado do crochet!
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