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Não, não vou infringir as regras, não vou quebrar o recolhimento domiciliário, mas as ideias não as posso prender. Estão em fuga.
Começo, enfim, a lutar contra a espécie de torpor que caiu sobre mim. E é o trabalho, a atividade, a criatividade que me dão alento para reagir. Passo os dias entre as linhas e as teclas e as noites entre as linhas e as agulhas.
O que me deixa verdadeiramente feliz são estes trabalhos que vou terminando. Este colete era para ser um casaco, mas perdi a referência da linha, um terrível erro de principiante que não sei como cometi... Mas o resultado é brutal.
Não acham? Eu gosto mesmo de roupa em croché. Há nas peças feitas à mão requinte com um toque de magia. A magia das linhas. A metamorfose das linhas.
Então, lembrei - me e que tal se eu partilhasse um momento de criatividade com o mundo cibernáutico? E se eu mostrasse como acontece? Aqui está uma excelente ideia para fugir ao recolhimento domiciliário. Fazer uma camisola em crochet. Pensem nas linhas. Eu já encomendei as minhas. Amanhã faço um esboço. Tem de ser algo muito simples, com mangas bem largas, talvez em balão - estou tão apaixonada por mangas em balão - e justa no corpo. Os pontos serão básicos para que muitos me possam acompanhar. Vou escrevendo no blog. E vou fazendo vídeos para deixar no YouTube.
Primeiro passo: escolher as linhas.
Faltam 10 dias.