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Há chuva lá fora. Mas, aqui dentro, o sol brilha !
Estou tão orgulhosa do meu saco amarelo. Perfeito, perfeito... forrado, costurado, cosido, crochetado, feito e refeito... hummm...
Usei as linhas da DMC, Natura Just Cotton que eu tinha escolhido para o meu outono.
O esquema é muito fácil: Fiz duas partes, mas penso que dava para ser apenas um retângulo dobrado ao meio. Eu prefiro assim. Já sabem que comigo são sempre as linhas que vão traçando os seus caminhos e eu nunca sei como um fio de correntes vai terminar.
Comecei por fazer 98 correntes mais 3 para virar e depois fiz dois pontos altos, uma correntinha, salto uma corrente, faço 3 pontos altos e repete-se este esquema até ao fim da carreira. Na carreira seguinte inverte-se o esquema: um ponto alto, uma corrente, três pontos altos...
Quanto às alsas, foram feitas seguindo um esquema simples de macramé. Cortei vário fios de linha, dividi em dois grupos e trabalhei com o cordão no centro das linhas. Um mimo!
Depois, foi só uma questão de pormenores: o forro, o bolsinho interior, o aplique com a flor, que dá para pôr ou tirar ao sabor da vontade...
Ah! Ficou lindo! e, sim, estou muito orgulhosa, vaidosa e todas aquelas outras coisas que nos fazem muito bem ao ego!
Gostam?
Os meus tempos de crochet não são roubados aos outros tempos e, entre tempos sem tempo, vou aproveitando os minutos para fazer gracinhas e prendinhas. Os tempos da minha última viagem resultaram nestas perneiras que a princesa adorou e passeou por todo o lado...
Agora, vou tentar fazer uma maiores que possam ser usadas por fora das botas e bem coloridas, como o crochet deve ser...
O esquema é muito simples:
8 correntinhas para começar e vira-se
7 pontos baixos a partir da 2ª correntinha a contar da agulha e vira-se;
duas correntes, mais 7 pontos altos e vira-se;
uma corrente, mais 7 pontos baixos e vira-se;
duas correntes, mais 7 pontos altos e vira-se...
Continuamos a alternar até conseguirmos a largura que queremos. Unimos com agulha de crochet ou de costura, é indiferente.
Fazemos no espaço dos pontos altos 3 correntes mais um ponto alto e continuamos no próximo espaço com dois pontos altos... Na carreira seguinta fazemos 3 correntes mais um ponto alto no espaço entre os dois pontos altos da carreira anterior e continuamos...
Fiz 7 carreiras de dois pontos altos e terminei com uma carreira de pontos baixos, em cada ponto da carreira anterior, uma carreira de pontos altos e outra carreira de pontos baixos.
Por fim, vira-se o trabalho e fazem-se leques nos espaços dos pontos altos. Eu fiz cinco pontos altos no mesmo espaço e ponto baixo no seguinte.
Se quiserem posso colocar um esquema dos meus .
Mas, agora, agorinha, tenho algo novo entre mãos. Sabem como estes projetos me deixam feliz? Humm... Assim feliz!
Todas as coisas têm o seu tempo. Mas nem todas as coisas acontecem no seu tempo. Ainda que às vezes o universo pareça esquecer-se do tempo das coisas, pode ser que elas tropecem de novo num olhar, num gesto, numa paixão e nasçam de novo.
Lembram-se disto?
Este está entre um dos meus primeiros trabalhos. Comecei-o, só para ver se ainda me lembrava de como podíamos juntar cores e fazer desenhos com os pontos e, depois, o seu tempo passou, sem qualquer utilidade, esquecido...
Há dois ou três dias, pensei que era bastante estúpido que, fazendo coisas em crochet, passasse o tempo todo a levar os meus trabalhos em saquinhos de plástico, ou de papel. Porque não de crochet? Tinha de ser um saco pequenino que coubesse dentro da minha carteira e que, ao mesmo tempo, desse para levar todas as linhas de um só trabalho...
Aqui está ele. Não é para me gabar, mas ficou LINDO. É mesmo a cara de um saquinho de crochet!
Gráfico/pattern
Eu fiz uma parte do saco a partir deste link, em pdf, e a pega do saco, para que ele não ficasse muito caro, fiz a partir deste link. Como podem ver, o meu saquinho não é bem igual a nenhum dos dois, mas é a minha imaginação do costume, ao comando.
E agora, imaginem lá o que o meu saquinho tem lá dentro. Hummm.... vai ficar tããõooo giro! Só uma pequena amostra, para atiçar a curiosidade
O que realmente me está a encantar no crochet é esta possibilidade de, quando as coisas não correm bem, puxar a linha!
E, depois, recomeçar, refazer, com outra cor, com outras linhas. Que importa que já nada seja o mesmo se nós não somos já também as mesmas.
Aqui estão os primeiros pontos;
o detalhe;
quanto à cor, não consigo uma correspondência fiel, nem no modo manual (inexperiência da fotógrafa ), mas parece que o fundo pretoo ajuda a imaginar o azul petróleo da cor original...
Ah! O esquema, o gráfico está aqui explicadinho, como deve ser, neste vídeo de Esperanza Rosas; mas eu precisava de não estar sempre ligada à net e não conseguia fixar... Então, fiz este gráfico muito, muito, rudimentar.
Uma das coisas surpreendentes neste meu vício do crochet é que se alia de forma incontrolável ao meu outro vício, o das das palavras, porque, no crochet, não gosto propriamente de napperons de renda, ou paninhos para a bagageira do carro (mérito feito, porém, a todas as crocheteiras maravilhosas de napperons e tapetes, paninhos, e afins para a bagageira dos carros, ou seja lá o que isso for); o que eu gosto mesmo é de de reinventar: deixa ver como é que fica, deixa ver o que vai ser...
Assim, comecei por aqui
4 correntes, unem-se com ponto baixíssimo, 3 correntes para subir mais uma, um ponto duplo, uma corrente e repete-se até fazer 12 pontos duplos, a contar com o das 3 correntes; no fim junto com um baixíssimo e remato.
Agora tenho isto
pequenas coisas! que hão de vir a ser outra coisa qualquer, que escondem um outro lado do crochet... adivinham o que será?
Já agora, o arco-íris na minha mão, outra vez...
Estou viciada em crochet. Porque me relaxa, porque consigo rentabilizar o tempo de espera (no consultório, na piscina, nos encontros, no sofá...); porque, com pouca coisa, pode-se fazer muito! Aproveitando a experiência desta gola de inverno, peguei numa lãzinha bem quente, de uma cor ainda mais quente, e fiz uma gola para me aquecer o pescoço. Pode usar-se de tantas formas que ainda não decidi de qual gosto mais:
É tão fácil de fazer: uma série de correntinhas para a largura (fiz 90, mas ainda podiam ser mais...) e depois duas correntes para virar, um ponto baixo na 3ª corrente, uma corrente e passa uma e mais um ponto baixo, e continua-se sempre alternado nas carreiras seguintes, isto é, no espaço da corrente da carreira anterior faz-se um ponto baixo e, no ponto baixo da carreira anterior, faz-se uma corrente. Muito giro o efeito do ponto, não é? Copiei daqui. Ah! O botão é onde der mais jeito para o formato que queremos para a nossa gola.
A pedido de uma colega da faculdade, vou tentar deixar aqui o esquema do xaile que fiz para o meu limoeiro .
Devo avisar que nunca fiz isto antes, por isso, se não for muito clara, terão de desculpar-me... Primeiro, este xaile é ao contrário de muitos outros que vi na internet, porque começa ao contrário, ou seja, pela parte mais larga. Normalmente, começa-se pelo bico dos xailes, mas não é o caso deste. Assim, primeiro há que fazer uma cadeia de pontos corrente tão comprida quanto a largura que quisermos para o xaile.
A segunda carreira é toda em ponto baixo.
Na terceira carreira, faz-se dois pontos altos, duas correntes e dois pontos altos no mesmo ponto baixo; depois, cinco pontos corrente; de seguida, faz-se um ponto alto, duas correntes e mais um ponto alto (leque pequeno) no sétimo ponto baixo da carreira anterior; por fim, repete-se cinco pontos corrente e um ponto alto, duas correntes e mais um ponto alto no sétimo ponto baixo da carreira anterior.
Na quarta carreira, faz-se dois pontos altos, duas correntes e dois pontos altos no espaço das duas correntes; duas correntes e cinco pontos altos no espaço das correntes da carreira anterior; de seguida, repete-se duas correntes e os dois pontos altos, duas correntes e dois pontos altos.
Na quinta corrente, de novo o leque pequeno, uma corrente, um ponto alto no ponto alto da carreira anterior, uma corrente, um ponto alto no ponto alto da carreira anterior,uma corrente, um ponto alto no ponto alto da carreira anterior e duas correntes, que repetem mais quatro vezes, segundo-se uma corrente e um leque pequeno.
Na sexta carreira, o leque pequeno, quatro pontos altos no espaço das correntes, quatro pontos altos no espaço das correntes, um ponto alto no terceiro ponto alto da quinta carreira, quatro pontos altos no espaço das correntes, quatro pontos altos no espaço das correntes e um leque pequeno.
Aqui fica um gráfico muito, muito rudimentar, que pode ajudar, se não complicar ainda mais...
Em toda a volta, fiz um ponto picô muito simples e as franjas...
Espero que dê para perceber. Na verdade, esta foi a minha primeira "aula" online de crochet.