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Há quem goste de ficar em casa, sentado no seu sofá, no conforto do seu quarto (sem barulhos, nem casas de banho estranhas, nem paredes de papelão ), também há quem vá sempre à mesma praia, porque aquele é o seu mar.
Eu, bem, eu gosto de andar pelo mundo a beber esta gente tão diferente, tão igual. Quero ver tudo, conhecer toda a gente, dançar em todas as cidades. Eu tenho borboletas na barriga o tempo todo em que antecipo uma viagem. As malas, a partida, o aeroporto, a chegada... ai! a chegada! o viver aquele sítio, estar ali, planear ali mesmo a próxima viagem e, depois, o regresso. Tão bom! A bagagem cheia de momentos...
Adoro viajar!
E quando é preciso esperar, porque a grandiosidade das coisas te assalta, e te obrigas a uma pausa, tens duas hipóteses: aprecias uma cerveja ou um vinho local... ou fazes croché...
Se encontrarem uma rapariga a fazer crochet num local mais ou menos inesperado, não estranhem. Sou eu, certamente. O meu verãofoi mais ou menos assim:
na Ericeira:
na estação de comboios, entre viagens:
na praia fluvial:
nas tasquinhas da Expofacic
Não entendo quem perde horas de espera nas piscinas, ginásios e campos de jogos, enquanto os filhos nadam e não nadam, saltam e não saltam, correm e não correm. A mim, falta-me a paciência, sobra-me o tempo .
Ontem foi dia de ciclo de piscinas (uma espécie de pré-competição só pelo prazer de nadar) e a miúda quis participar. Fomos. Todos, porque família é isto mesmo. Eu... fiz crochet!
Resultados: um 3º lugar entre os da idade dela e um gato maravilhoso para a minha floresta mágica. Os meus filhos inspiram-me mesmo!
Ah! A propósito de filhos e crochet, vejam só os amigos que o miúdo arranjou à custa dos Angry Birds! Doideira!
Andávamos a desejo. O sol era já vontade extrema a governar os ânimos cada vez mais sombrios. E, depois de uma semana grande demais (que digo eu? IMENSA!) chegou enfim o fim-de-semana.
Não é que o trabalho tenha acabado. Não, não acabou. Há relatórios para escrever e planificações de atividades para fazer e pareceres para emitir e, do outro lado da secretária, há testes amontoados por corrigir. E roupa para passar, muita roupa para passar.
Porém, a pausa impunha-se sob risco de enlouquecimento.
Sugeriram os miúdos: picnic. Aproveita-se a ideia. Picnic no outro lado da montanha!
A Serra de Montejunto estava mesmo à nossa espera. Mágica!
Houve picnic.
Houve fotografias.
E, claro, houve crochet. Crochet com cheirinho de bebé J.
Sabe-me bem fins de semana na cozinha. Sabe-me bem fins de semana com os amigos. Sabe-me bem fins de semana de passeios ao ar livre. Sabe-me bem fins de semana de miúdos a andar de bicicleta e a jogar à bola. sabe-me bem fins de semana de crochet.
Esta paixão pelo crochet está a tornar-me numa amadora de fotografia, no sentido literal da palavra (a que ama). Estou apaixonada por fotografia.
Sabe-me bem fins de semana entre amores, agulhas e máquinas fotográficas...
Sou uma eterna apaixonada.
Conseguem ver isso nas minhas fotografias a crochetar por aí? Conseguem sentir que eu adoro os sítios onde faço crochet?
Aqui fica mais um momento bom:
(Praia de Mira, 8.12.13)
é uma quase repetição, bem sei, mas a minha alma vive dividida entre estes dois amores - a terra e o mar.
Desde as planícies alentejanas de terra multicolorida às praias vicentinas para perder o olhar; desde as cachoeiras do Gerês às areias do Algarve... desde os jardins do Palácio da Pena à Foz do Arelho... adoro este país!
De alma divididida entre a montanha e o mar, há dias em que me apetece o sabor das ondas. Pede-se-me mar, e lá, encontro-me, quase sempre, comigo.
Tarde boa, esta!...Companhia boa demais...
Não sou de cá. Nasci longe. Adotei esta terra, porque me apaixonei por ela. Ainda hoje me apaixono.
Esta terra inspira-me...
Havia outono em cada esquina do parque
Esteve um dia tããão bom de parque!! Os miúdos brincaram, esconderam-se, correram...
... e tiraram fotos à mamã!