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Era uma vez um montinho de linhas da avó abandonadas num canto do sótão... transformadas numa oferta para voltarem a ser alguma coisa. Estas linhas da avó tinham um segredo. Todas têm, afinal, mas estas tinham ainda mais. Querem ver?
AH! ADORO! Mas acho que, nestes casos, a herança é devida a quem fez a oferta: a receita de um "naperom de cozinha". Vou fazer, fica a promessa!
Quem diria que de fios atirados para um canto do baú, legado da avó, se faria um dia uma prenda, uma oferta, uma dádiva?
e dos fios, fica a curiosidade, a espera, a esperança, a incerteza...
e dos fios, faz-se o esboço, as tentativas.
Uma das coisas surpreendentes neste meu vício do crochet é que se alia de forma incontrolável ao meu outro vício, o das das palavras, porque, no crochet, não gosto propriamente de napperons de renda, ou paninhos para a bagageira do carro (mérito feito, porém, a todas as crocheteiras maravilhosas de napperons e tapetes, paninhos, e afins para a bagageira dos carros, ou seja lá o que isso for); o que eu gosto mesmo é de de reinventar: deixa ver como é que fica, deixa ver o que vai ser...
Assim, comecei por aqui
4 correntes, unem-se com ponto baixíssimo, 3 correntes para subir mais uma, um ponto duplo, uma corrente e repete-se até fazer 12 pontos duplos, a contar com o das 3 correntes; no fim junto com um baixíssimo e remato.
Agora tenho isto
pequenas coisas! que hão de vir a ser outra coisa qualquer, que escondem um outro lado do crochet... adivinham o que será?
Já agora, o arco-íris na minha mão, outra vez...
A propósito deste meu projeto, que pus à consideração para que adivinhassem o que era, e a provar como sou má crocheteira, aqui fica a breve história do(s) resultado(s) final(is) :
Primeiro, uma cópia com um bocadinho de originalidade e um toque de falta de mais uns pontinhos no comprimento...
Depois, a certeza aflitiva de que a futura dona morreria de calor antes que pudesse ver-se ao espelho (ao contrário de mim, que adorei o quentinho no pescoço...).
Ideias, ideias e mais ideias... uns pózinhos de inspiração e fez-se fresco do quente: duas hipóteses, com flor, sem flor, ou até, com flor na mala, no casaco...
Fotos que valham a pena, só com a dona...!!
Decisões importantes, antes de projetos que podem mudar vidas! É o efeito borboleta no universo pessoal. Assim, vejamos, qual a melhor cor para esperar maridos?
O verde-esperança (miltons), mais fofo, mais grosso e mais... esperança ou o verde-água (baby) mais é essa cor que eu quero, que eu escolhi e não me apetece mudar de gostos....??
Aguardo as vossas opiniões...
o verde
Já percebi que nunca serei uma boa "crocheteira": perco-me na criatividade.
Não consigo copiar. Não consigo fazer igual. Falta de técnica e excesso de imaginação... Não há como solucionar o problema.
Eu sei, eu sei, estou em dívida. Há que começar e acabar as coisas que me proponho fazer.
Assim, para provar que o trabalho evolui, aqui está o meu mais recente projeto há-muito-começado-quase-a-chegar-à fase-do-perto-do-início-do-fim.
Mais uma dica para tentarem adivinhar o que será...
Palpites??
O vício do crochet começou mais ou menos no final do ano passado, com a chegada da minha princesa mais pequena da família. Isso aliado a uma grande dose de inveja da sua colchinha de bebé e mais uma parte de tentativa de homenagear uma pessoa da família que tinha coisas lindas espalhadas pela casa...
Primeiro, tive de relembrar os pontos todos que a minha mãe me ensinou há uns bons anos atrás, depois, foi passar horas e horas na internet a devorar tudo o que é vídeo de crochet, por fim, navegar pelas muitas páginas sobre crochet...Apaixonar-me pelas coisas, juntar um pouco de mim e eis que, de repente, dou comigo, um pouco por todo o lado a crochetar (adoro esta palavra... mesmo que não exista, eh, eh)
Tenho muita coisa começada, porque gosto de muita coisa. Também já fiz muita coisa. Isto é um projeto a longo prazo: um saco de avó.