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Às vezes, muitas vezes, até eu desconfio de como consigo roubar assim tempo ao meu tempo. Mil coisas para fazer e as ideias não me deixam. Um tecido antigo, um pouco de acolchoado, linhas e uma máquina de costura. Lá fora ouço a cadela ladrar.
O resultado foi o esperado, mas a filhota avisa "Tens noção de que ela vai destruir isso tudo, não tens?" Uma sombra cai sobre o meu sorriso.
Sim, bem sei que ela é uma cachorrinha ainda, mas a danadinha não se habitua a nenhuma cama... Experimento, e leio-lhe a reação. "Foi isso que estiveste a fazer? E serve para quê? Posso comer? Posso cheirar? Hummm... cheira a ti...
E também posso entrar... Está tão quentinho aqui dentro, parece mesmo o teu colo...
Isto é muito bom! Olha, já não vou sair... fico aqui! Deixas? Deixas?"
Talvez amanhã só haja farrapos a decorar a casa, como vem sendo hábito, mas hoje ela está lá... ainda. Não quer sair e ainda não roeu nada. Talvez seja um bom sinal. Quanto a mim, estou preparada para a máquina de costura e as experiências de decoração que quero fazer :-D. Por outro lado, tenho um monte de roupa para passar, que sobrou do tempo que roubei ao tempo.
... aqui, deste lado do crochet.